Liguei a TV e, como de costume, coloquei na E!; fiquei passando os canais, esperando alguma coisa assistível e nada, nada, nada...Chegou no Boomerang e estava passando The Perfect Man que, apesar de ser bobinho, é o tipo de filme que eu adoro, eu sempre fico empolgada e feliz pela felizarda que conseguiu o bonitão, neste caso o Ben Feldman que, nossa, é um amor! Em uma das propagandas continuei passando os canais e resolvi parar na programação. E!, CNN, TNT...Espera! TNT: 22:00 – Diário de uma paixão. (!!!) O problema é que ainda eram 21:00, faltava uma hora ainda, e o sono já estava chegando. Voltei para o Boomerang e continuei assistindo o filme que, por ironia do destino, acabou 21:45. Fui até a cozinha, coloquei um saco de pipoca no microondas, peguei um dos meus copos verdes gigantes e o enchi de coca-cola com algumas pedras de gelo, peguei um canidinho e, voilá! Voltei pro meu colchão na sala repleto de cobertores.

Apesar de dublado e cheio de intervalos, o filme não deixou de ser esplêndido em nenhum momento. Primeiro aquele amor intenso de verão, que me fez amar o Noah com aquelas brincadeirinhas e palavras apaixonantes, aqueles momentos que deixavam clara a paixão duradoura dos dois. Apesar de ser um romance óbvio, não era aquela coisa repetitiva, eles estavam sempre inovando. Três cenas me marcaram nesse trecho:

1- Quando o Noah deita no meio da rua e faz a Allie deitar também, e falou que temos que aprender a confiar, blá, blá e depois veio um carro quase atropelando os dois. Na mesma cena, quando ele a chama para dançar e começa a cantarolar qualquer música.

2- A cena no mar, quando a Allie fica dizendo: “Say I’m a bird, say it!” seguido de: “Now say you’re a bird” e ele diz: “If you’re a bird, I’m a bird”.

3- Quando ele a leva praquela casa velha e diz que ainda a comprará para os dois, eles entram e ela pede pra ele fazer amor com ela, mas tem um colapso nervoso e não cala a boca, daí o amigo do Noah chega e diz que os pais de Allie estão atrás dela. É quando eles decidem que vão se mudar uma semana antes, e acontece toda aquela confusão, outra briga, o Noah vai embora, e a Allie também.

No segundo trecho do filme eu realmente achei que a Allie ficaria com o super-homem. Mentira, eu sabia que ela e Noah ficariam juntos de novo, só não imaginava que seria daquela forma. Quando a Allie pegou o jornal que o Noah saiu eu quase pulei do colchão e comecei a torcer: “Isso aí Allie, vai lá na casa!!!” Mas guardei isso pra mim mesma, é claro. As cenas mais marcantes para mim nesse fim foram:

1- A do barco, é claro, aquele beijo na chuva é imcomparável, ainda mais quando ele diz: “It wasn’t over, still isn’t over”. Daí eles vão pra casa... né.

2- Quando a mãe de Allie a leva para ver o homem por quem fora apaixonada, mas se deixou levar pelo interesse e casou com o pai de Allie, eu achei um gesto muito carismático, mostrou que ela estava arrependida de ter escondido as cartas e que queria fazer a coisa certa. Era como se ele estivesse dizendo pra filha escolher o Noah, speachless.

3- Quando a Allie idosa descobre o fim da história e se encanta, porque sabia que fizera a escolha certo indo morar com o Noah. É uma pena ela ter Alzheimer, e uma sorte ela ter o Noah e o diário. Eu amei a cena que ele deita com ela e diz: “Good-night, see you”, porque, apesar de ele saber que ela acordaria perguntando quem era ele, ele leria aquele diário quantas vezes fosse preciso, e ela sempre voltaria pra ele, como escrevera.

Enfim, é um filme que me emocionou toda hora e que eu comprarei para assisti-lo legendado e repetidas vezes. Eu não choro em filmes, não sei por quê. Sou mais fácil para chorar em livros do que em filmes. Mas eu fico pensando nele, e fico excitada quando ele acaba. Eu sonhei com esse filme, e isso não é comum, significa que eu realmente me encantei e que o filme teve um efeito em mim. Fui dormir emocionalmente abalada e feliz. “Good-night, see you”

PS: É a minha primeira crítica, na verdade é mais um comentário que eu tive vontade de fazer, fiquei 2 horas pra escrever isso e não deve ter ficado lá essas coisas, mas relevemos!